Como boa descendente de italianos, tenho especial admiração pelo escritor Ítalo Calvino, autor de vários livros, em especial "As cidades invisíveis". Seu pensamento, mais que um bálsamo, me ajuda a desenvolver o discernimento e a percepção naquelas ocasiões em que a indignação bate e, mesmo assim, tenho que respirar fundo. Se puder, leia. Vale cada segundo.
Rosana L. Destro Keppe
Psicóloga Clínica
Instituto Brasileiro de Transpsicanálise S/C Ltda.
Psicóloga Clínica
Instituto Brasileiro de Transpsicanálise S/C Ltda.
Ítalo Calvino
"O inferno dos vivos não é algo que será; se
existe, é aquele que já esta aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que
formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil
para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o
ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e
aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o quê, no meio do
inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
Ítalo Calvino,
"As Cidades Invisíveis", página 158
Editora Folha
"As Cidades Invisíveis", página 158
Editora Folha
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