As múltiplas Faces da Sexualidade Humana
As Múltiplas Faces da Sexualidade Humana: Uma leitura Biopsicosocial
Curso do mês de Julho, todas as segundas-feiras à noite, a partir do dia 11/7/2016
CURSO DE APROFUNDAMENTO e APRIMORAMENTO EM ESTUDOS PSICANALÍTICOS
Neste curso, que será desenvolvido em 4 segundas-feiras, a partir do dia 11 de julho, das 19h às 21h, trabalharemos este tema tão atual e tão importante, alvo dos cuidados e dos estudos de Freud, Jung, e Ferenczi, entre tantos outros estudiosos da área da psicanálise e da psicologia em geral.
Nesses quatro encontros, estudaremos e conversaremos sobre as novas sexualidades (atualmente, há quinze sexos! e não apenas dois!)
Mas por que estudar sexualidade? Já não falaram o bastante sobre isso? Não seria melhor deixar como está?
Não, silenciar sobre este tema, traz a tona outros problemas, à revelia de todas as leis e cuidados, seja no âmbito familiar, seja no âmbito social.
Igualmente, sexo é fonte de vida e de prazer! Nele, incidem luz e sombra.
Quantas vezes acolhemos narrativas felizes de encontros sexuais que integram as pessoas, enchem-nas de vida e contentamento, e no entanto, como pessoas do cuidado, quantas vezes acolhemos relatos ou somos procurados por pessoas que vêem seus relacionamentos irem por água abaixo, por problemas como ejaculação precoce, impotência sexual, indiferença, falta de prazer e até tédio?
Como um terapeuta ou um educador deveria proceder ao receber alguém que precisa lhe contar algo muito específico de sua sexualidade (uma prática da qual não consegue viver sem, ou uma frustração)?
Como proceder ao receber uma criança ou uma adolescente (muitas vezes colada ao corpo de um adulto) que vem nos contar as memórias de um estupro que congelou muitos de seus sentimentos e lhe deixou muitas cicatrizes emocionais? Como trabalhar-se diante dos relatos de molestação ou violência sexual?
Quantas vezes, como terapeutas, acolhemos em nossos espaços e consultórios, pessoas que traíram ou foram traídas? Pessoas Qque sofrem, carregando culpas, ou que dissociam, continuam traindo, não se culpam, mas sentem que algo não vai bem em suas vidas, e querem se transformar?
Quantas vezes, nas narrativas de nossos clientes, acolhemos segredos de alcova, compulsões, parafilias, e precisamos ter uma palavra acima de qualquer julgamento, de qualquer menção a algo que exclua e condene?
E se, por esses acasos do destino, um terapeuta, educador, teólogo(a), psicólogo(a), médico(a), assistente social, entre outras profissões que exercem o cuidado, recebesse alguém que houvesse praticado algo na ordem do incesto ou da pedofilia? E se esta pessoa estivesse à procura de tratamento, por consciência dos seus erros, do sofrimento que impôs, responsabilizando-se pelos erros? E se, estivesse à procura de ajuda e tratamento?
E aí? como proceder?
Que palavra você daria para alguém que se envolveu com todo tipo de drogas, descuidou-se do quesito proteção, participou de orgias em raves, baladas eletrônicas ou afins; entrou em contato com outras formas de sexualidade, algumas parafilias e, diante de tanta instabilidade, tivesse resolvido procurar um profissional para desabafar em silêncio seus segredos, falta de limites e medo de contaminação em relação a doenças sexualmente transmissíveis?
Que palavra você daria para alguém que se envolveu com todo tipo de drogas, descuidou-se do quesito proteção, participou de orgias em raves, baladas eletrônicas ou afins; entrou em contato com outras formas de sexualidade, algumas parafilias e, diante de tanta instabilidade, tivesse resolvido procurar um profissional para desabafar em silêncio seus segredos, falta de limites e medo de contaminação em relação a doenças sexualmente transmissíveis?
E nessa linha, quantas vezes recebemos e receberemos aqueles que estão em tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS, HPV, alguns tipos de câncer, entre outras DST's e precisam de apoio, de escuta, de um tratamento que lhes reabilite corpo-mente-espírito?
Como proceder quando um jovem, uma jovem, ou ambos, procuram desesperados um terapeuta, educador ou teólogo, para contar sobre uma gravidez indesejada? E como você lidaria com o fato de uma mãe procurar-lhe para dizer que sua filha está grávida, mas que precisa abafar tudo isso e enviar a filha a uma clínica de aborto?
Como você trabalharia a hipótese de ouvir uma pessoa que consegue avanços e estabilidade no emprego por meio de favores sexuais?
Sim, a sexualidade é uma área que nos representa, nos trouxe ao mundo, nos enche de alegria, mas também de culpas e tristezas ou mesmo horror, quando não bem trabalhada na esfera da existência.
Quantos desejos reprimidos que trazem culpa e, também, quanto descontrole, pulsões, coisas que podem trazer prejuízo a uma pessoa, colocando-a em situação de criminalidade, exclusão, vulnerabilidade, desamor, abusos, violências?
Estudar Sexualidade vai muito além de saber quem é heterossexual, bissexual, transgênero,transsexual, pansexual, cisgênero, crossdresser; gênero neutro, ir ou apoiar as passeatas GLT, etc.
Estudar, conhecer, saber mais sobre sexualidade humana é ver-se, é sintonizar-se com aquilo que de mais humano nos representa; é falar de desejos, carências, afetos, preconceitos, discriminações, mas
é também algo que faz parte de nossa ecologia humana, ponte para o espírito.
é também algo que faz parte de nossa ecologia humana, ponte para o espírito.
Entretanto, precisamos de terapeutas que saibam lidar com todos esses registros e narrativas, de uma forma humana, acolhedora, reconfortante, confiante, sem culpabilizar a pessoa, sem recriminar seus atos, sem podas, sem julgamentos, sem usar a religião como freio.
Terreno importante, alvo de cuidados e novas leis, a sexualidade sempre nos acompanha, sedo necessário, um novo preparo e mente aberta para essa escuta do que é vivo e pulsante.
O curso se inicia no dia 11 de julho das 19h às 21h, tem quatro encontros: 11, 18, 25 e 1 de agosto.
O valor dos quatro encontros é acessível: R$200,00, com direito a certificado.
Aguardo você, que trabalha com saúde, educação, teologias, assistência social, teologia, entre outras lindas áreas da ciência humana.
André Keppe - 99684-2357
Doutor em Psicologia Social - USP - psicanalista e psicólogo
Doutor em Psicologia Social - USP - psicanalista e psicólogo
André Keppe - 99684-2357
Doutor em Psicologia Social - USP - Mestre em Psicossomática - PUC-SP, Psicanalista e psicólogo
Disciplinas a serem debatidas e estudadas no curso de 8h/a:
11/7 - Os 15 Sexos - A diversidade da Experiência Sexual na Atualidade
Estudo clínico
19/7 - Como trabalhar com pessoas vitimadas pela violência sexual, abusos sexuais e psicológicos. A clínica psicanalítica e o trabalho da Pedofilia, Perversões e Parafilias
Estudo clínico
25/7 - Como trabalhar com indivíduos que nos procuram quando há disfunções sexuais: Ejaculação Precoce, Disfunção Erétil, Anorgasmia, Compulsão sexual entre outras desordens. Estudo Clínico
01/8 - Amor e Sexo: Acordos, Relações Abertas, Pluriamor, Traição, Ciúmes, Bastardias e Segredos na Relação do casal
Estudo clínico
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