sexta-feira, 18 de maio de 2012

20 de Maio: Dia Mundial das Comunicações


"Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil." 
Papa Bento XVI 



"A comunicação supõe anúncio de palavras, portanto de vibração de sons, de barulho, mas também exige momentos de silêncio. Às vezes a capacidade de ouvir fala mais alto do que as palavras. A cultura dos ruídos impede uma boa comunicação e dificulta muito o diálogo. Com isto dizemos que o silêncio faz parte integrante da comunicação entre as pessoas
(Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo da Diocese de Uberaba).
          O texto de Papa Bento XVI é bastante profundo e recomendamos sua leitura tanto àqueles que precisam aprender a importância do silêncio, como àqueles que compreendem que a verdadeira comunicação é feita de silêncio e de palavras, estando entre estas duas instâncias, a verdadeira conexão entre os seres.


fontes: 
www.jovensconectados.org.br/noticias/noticiasdestaques/1186-silencio-e-palavra-caminho-de-evangelizacao
www.regiaose.org.br
O 46º Dia Mundial das Comunicações será comemorado em 20 de maio.  O tema deste ano é "Silêncio e palavra: caminho de evangelização".

Veja a seguir a íntegra da carta:
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 46º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Silêncio e palavra: caminho de evangelização

Amados irmãos e irmãs,
     "Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
     O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.
     Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.
     No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011).
     Devemos olhar com interesse para as várias formas de sites, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem actual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 30 de Setembro de 2010, n. 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.
     Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (Homilia durante a Concelebração Eucarística com os Membros da Comissão Teológica Internacional, 6 de Outubro de 2006). Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.
     Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Const. dogm. Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.
     Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de Setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social."
Vaticano, 24 de Janeiro – dia de São Francisco de Sales – de 2012.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Curso sobre a Espiritualidade do Desapego - do ser e do não ter - em Mestre Eckhart - 26 de maio de 2

No dia 26 de maio, sábado, terei a oportunidade de comemorar a data de meu aniversário, ministrando um curso sobre a vida e o trabalho do teólogo e místico Mestre Eckhart no já tradicional curso "Filosofia da Espiritualidade"
Mestre Eckhart tem uma visão muito criativa sobre a mensagem de Cristo, demonstrando as profundezas da alma humana. 
O psicanalista Wilfred Bion estudou detalhadamente a obra deste teólogo, uma vez que a psicanálise, ao estudar a psiquê, estuda também a alma. 
Na última fase de Bion, este psicanalista considerava a Mística e a diferenciava do misticismo (confusão) e da mistificação (má-fé). 
 Bion entendia que o homem integral é o místico ou o gênio que desperta em si mesmo as dimensões transcendentes. 
Vale dizer que Mestre Eckhart fez uma obra teólogica de tamanha relevância que  por si só o colocaria na condição de um Doutor da Igreja; entretanto, uma vez que como teólogo e místico foi considerado um herege e perseguido pelo Tribunal da Inquisição, que queria seu extermínio em praça pública, não recebeu este reconhecimento da Igreja.
Sabendo que seria aniquilado pela Inquisição, preservou sua vida, fugindo para o interior da Alemanha e concluindo sua obra por lá. 
Ressaltamos que Mestre Eckhart não fugiu para salvar sua própria pele, mas para preservar, desenvolver e divulgar seu trabalho para a humanidade, ajudando muitas pessoas neste caminho místico e teólogico que, de maneira surpreendente, comunga com as ciências que estudam o psiquismo, sendo estudado por Heidegger, Bion, Hegel entre outros estudiosos da filosofia e da alma humana.
Sendo um grande místico, ele afirmava que nós "encontraríamos Deus em nosso próprio interior", pensamento este que ofendia e contrariava as concepções oficiais da Igreja da época. 
Mestre Eckhart falava em espiritualidade pelo desapego. Para ele, o caminho de união com Deus não se daria pela arrogância, mas pelo contrário, por uma grande humildade de espírito, sendo dessa forma que  entende a máxima cristã "...os pobres de espírito verão a Deus".
Echart sugere um desapego das ilusões para atingirmos a dimensão verdadeira que implica a união com Deus.

Deixo abaixo um poema de Mestre Eckhart com o convite para sua participação neste momento de aprofundamento na obra do mestre, teólogo e místico, no dia 26 de maio de 2012, das 12h às 18h na Unidade de Cursos da Barra Funda - Rua do Bosque 1589, cj 608, sexto andar - São Paulo-SP.
Inscrições: markeppe@usp.br - (11) 3872-7572


Poema do Mestre Eckhart : "Grão de Mostarda"


No princípio / além do sentido / lá está o Verbo. Oh tesouro tão rico / onde princípio faz nascer princípio!

Oh coração do Pai / de onde em grande alegria / sem cessar flui o Verbo!

E contudo esse seio lá / em si guarda o Verbo. É verdade.

Dos dois um rio / de Amor o fogo / dos dois o laço / aos dois comum,
Flui o mui suave Espírito / em medida muito igual / inseparável.
Os três são Um.
O quê? Sabe-lo tu? 
Não.
Só Ele sabe o que Ele é.

Dos três o anel / é profundo e terrível, 
Esse contorno lá / jamais cessa ou cessará:
Lá reina um fundo sem fundo.

Leva vantagem sobre / tempo, forma e lugar!
O anel maravilhoso / é desbordante, / o seu ponto continua imóvel.

Este ponto é a montanha / a ascender sem agir. / Inteligência!
O caminho te conduz / ao maravilhoso deserto, 
Ao largo, ao longe, / sem limites se alarga.
O deserto não tem / nem lugar nem tempo / tem o seu próprio modo.

Este deserto é o Bem / que nenhum pé pisou,
O sentido criado / jamais ali chegou:
Aquilo é, mas ninguém sabe o quê.
É aqui e é lá / é longe e é perto / é profundo e é elevado
É portanto o que não é isto nem aquilo.

É luz, é claridade / é a treva / é inominado / é ignorado,
Livre de começo como de fim.
Jaz tranquilamente / todo nu, sem roupa.
Quem conhece a sua casa, que saia dela!
E nos diga a sua forma.

Torna-te tal como uma criança / faz-te surdo e cego!
Todo o teu ser / deve fazer-se nada, passa para além de todo o ser e todo o nada.
Deixa o lugar, deixa o tempo / e as imagens igualmente!
Se tu vais por alguma via / sobre o caminho estreito / tu chegarás até ao sinal do deserto.

Oh minha alma / sai! Deus entra!
Afunda todo o meu ser / em Deus que é não ser, / afunda neste rio sem fundo!
Se eu te fujo / Tu vens até mim
Se eu me perco, Tu, eu Te encontro,
Oh Bem sobre essencial!

poema de Mestre Eckhart

Dia 31 de Maio: Dia Mundial sem Tabaco / SESC PINHEIROS

Lutar contra a dependência nicotínica, nunca contra o tabagista!

Dia 31 de Maio, quinta feira, às 19h30, farei um workshop no SESC Pinheiros sobre este tema tão importante.

Inscreva-se já:  http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=219761

até lá,

Marc André da Rocha Keppe



Da Religiosidade, texto do filósofo tcheco, Vilém Flusser

Como psicólogo e psicanalista, respeito a dimensão do sagrado na vida das pessoas. Lendo o filósofo Vilém Flusser, encontrei um texto especial, que quero compartilhar para sua reflexão:

Vilém Flusser, filósofo

"Chamarei de religiosidade nossa capacidade para captar a dimensão sacra do mundo. Embora não seja ela uma capacidade que é comum a todos os homens, é, não obstante, uma capacidade tipicamente humana. Certas pessoas, certas épocas e certas sociedades dispõem de um talento especialmente marcado para a religiosidade. Há pessoas religiosamente surdas, mas não há época nem sociedade inteiramente isentas de religiosidade. Pessoas religiosamente surdas vivem em mundos rasos e chatos, movimentam-se entre coisas transparentes (porque em tese inteiramente explicáveis), e dirigem-se para a morte que torna absurdos os mundos, as coisas e a própria vida. A capacidade religiosa torna profundo o mundo, opacas as coisas (porque nunca inteiramente explicáveis), e torna problemática a morte. A capacidade religiosa torna portanto obscura a visão antes clara do mundo, como a contemplação da paisagem torna obscura a visão clara do mapa. O pintor (aquele que procura captar a visão da paisagem) é portanto um obscurantista do ponto de vista do cartógrafo (aquele que reduz a paisagem à sua clareza plana e chata). E o homem religioso é um obscurantista do ponto de vista daquele que não é incomodado pela visão sacra do mundo. Como a clareza é desejável, há pessoas que abafam dentro de si a  voz da religiosidade e vivem como que com óculos escuros para ver mais claramente. Mas como a clareza é chata, há pessoas que fingem um sentimento religioso para o qual não têm capacidade, e vivem enganando-se a si mesmos. Essas duas inautenticidades opostas complicam o fenômeno da religiosidade.



Vilém Flusser nasceu em 1920, na cidade de Praga. Com sua mulher, Edith, migrou para o Brasil, depois de uma breve permanência em Londres, fugindo da máquna de extermínio nazista, no início dos anos 40. Em São Paulo, iniciou sua carreira como filósofo ao publicar seus primeiros livros e artigos nos anos 60, atuando como professor de uma geração de jovens entusiasmados pelo seu estilo de pensar, falar e escrever sobre temas que, segundo ele, estavam remodelando toda a história do ocidente. Como orador, Flusser transcendia a condição temporal da fala, despertando para o vislumbre de certas dimensões atemporais do pensamento. Ele sabia que o arrebatamento era a condição essencial para a percepção do fluxo das coisas. 

domingo, 6 de maio de 2012

Curso de Terapia Breve Multidimensional - 3a. aula - 12 de maio de 2012

Neste próximo sábado, dia 12 de maio de 2012, das 12h30 às 18h30, na unidade de cursos da Transpsicanálise, na Barra Funda,  realizaremos a terceira aula do curso de Terapia Breve Multidimensional, no modelo integral de Ken Wilber, com estudos de psicopatologia psicanalítica de Jean Bergeret entre outros autores.

O curso é de cunho transdisciplinar e nele estudaremos teoria e prática em terapia breve focal.

Até o próximo encontro, boa semana a todos os alunos!

Marc André da Rocha Keppe
markeppe@usp.br

quarta-feira, 2 de maio de 2012

5 de maio de 2012: sábado/ reposição da primeira aula do Curso de Terapia Breve e Aconselhamento Multidimensional no modelo integral de Ken Wilber




            O curso de Terapia Breve e Aconselhamento Multidimensional é ministrado pelo psicanalista Marc André da Rocha Keppe (veja o curricullum lattes: www.cnpq.com.br).
           Marc André da Rocha Keppe é um profissional com formação acadêmica nas áreas da Psicologia (graduação), psicanálise (formação livre), Psicossomática Clínica (Mestrado na PUC-SP) e Psicologia Social (doutorado em andamento na USP-SP), entre outros cursos, somando mais de 30 anos de experiência clínica.  Autor de livros sobre psicanálise e estudos sobre espiritualidade e transcendência, seus estudos e sua prática clínica cotidiana, durante todo esse tempo, lhe possibilitaram integrar as teorias psicanalíticas, sistêmicas, os estudos de psicopatologia psicanalítica, os estudos filosóficos, incluindo o modelo integral de Ken Wilber, etc,  dentro de uma estrutura coesa e sólida,  o que lhe dá autoridade para tratar de assuntos correlacionados às psicoterapias de forma geral.
            O curso é dedicado a profissionais que necessitam dar suporte e acompanhamento terapêutico a pessoas e/ou grupos nas mais diversas situações. De forma geral, o curso segue uma abordagem sistêmica e transdisciplinar, com foco nas múltiplas dimensões existenciais humanas: aspectos biológicos, psíquicos, psicossomáticos, sociais e culturais, ambientais (ecológicos) e espirituais, (ligados ao sagrado e às questões de natureza transcendente).

Alguns dos autores estudados no curso:

     Dr. Claire Graves Phd em Psicologia, estudos sobre a espiral do desenvolvimento humano.
O filósofo francês, Michel Foucault, autor de uma ética do cuidado
Viktor Frankl, psiquiatra vienense, que viveu em campo de concentração e aprendeu o valor e o sentido da vida em situações que demandam resiliência.

Jean Bergeret: estudos sobre psicopatologia psicanalítica

Ken Wilber, filósofo norte-americano, autor de uma Teoria de Tudo, entre outros livros como "De Buda a Freud", etc.
o modelo integral de Ken Wilber, completo, incluindo o nível 5 e seus estudos atuais

                Anote: Neste próximo sábado, 5 de maio de 2012:  reposição da primeira aula do curso de Terapia Breve Multidimensional no modelo integral de Ken Wilber. A aula é para novos alunos das 12h30 às 18h30. 
                O local do curso será na Rua do Bosque 1589 - Edifício Pallatino, conjunto 608, sexto andar, no Bairro Barra Funda. Ponto de referência:  próximo do Metrô da Barra Funda e da Av. Marquês de São Vicente. É necessário se inscrever com antecedência; portanto, ligue para (11) 3872-7572 ou 9865-7868. O curso tem 12 meses e termina em fevereiro de 2013. Inscrição: R$50,00 12 mensalidades de R$200,00 (Duzentos Reais) -  (curso de 12 meses)

um abraço integral,
 Marc André da Rocha Keppe
markeppe@usp.br
3872-7572 ou 9865-7868